Entidades de Trabalhadores da Alimentação do Centro Oeste discutem necessidades da categoria.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Nos dias 22 e 23 de novembro deste ano, ocorreu o Seminário Regional da Alimentação no Centro-Oeste, onde dirigentes de sindicatos, federações e Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos e Afins (CNTA) discutiram as principais necessidades da categoria na região do Centro-Oeste, além das teses e moções aprovadas no VI Congresso Nacional da Alimentação, em São Paulo em agosto passado, nos quais dirigentes do STIAG estiveram presentes.
O Seminário Regional reafirmou a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e o fortalecimento de suas instituições, particularmente o Judiciário Trabalhista, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho, Emprego e Previdência Social.
Também, deliberou novamente pela proteção da unicidade sindical e sua forma de custeio respeitando a vontade dos trabalhadores, bem como o incentivo às políticas públicas para criação de emprego e renda, além do combate à terceirização de mão de obra.
O Seminário resultou na criação de coordenadoria e escolha dos seus representantes e coordenadores do movimento que intensificará ações sindicais no Centro-Oeste.
No final, foi assinadacarta pública, denominada"O Grito de Cuiabá",com as principais decisões e posicionamento coletivo sobre os problemas enfrentados pelos 200 mil trabalhadores nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, conclamando:
Não à reforma e ao fator previdenciário!
Não à reforma trabalhista que diminua direitos conquistados!
Não à reforma sindical que tentar amordaçar a voz dos trabalhadores!
Foi deliberado ainda:
a) pela defesa da criminalização dos empresários que deixam de pagar os direitos trabalhistas por ocasião das rescisões, inclusive, nos casos de encerramento de atividades;
b) pela inclusão nas normas coletivas, da isonomia salarial em razão de gênero;
c) pelo fortalecimento do comitê nacional e suas ações regionais, envolvendo sindicatos de base, Federações e a Confederação, visando agilizar a solução dos conflitos coletivos;
d) pela exigência junto às empresas e Órgãos do Poder Público para o cumprimento das normas que visam a saúde e segurança no trabalho;
e) pela valorização e atuação nas negociações coletivas de trabalho, priorizando as convenções coletivas em detrimento aos acordos coletivos de trabalho.
Fonte: CTNA AFINS