127 anos depois, o país ainda convive com o trabalho análogo ao de escravo
Neste 13 de maio, o Brasil comemora a Abolição da Escravatura. Foi neste dia, em 1888, que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Mas, 127 anos depois, o país ainda convive com o trabalho análogo ao de escravo.
Nos últimos 20 anos, foram resgatados mais de 47 mil trabalhadores submetidos a condições degradantes e a jornadas exaustivas em propriedades rurais e em empresas, segundo levantamento da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho.
Em São Paulo, a maior parte desses trabalhadores está no setor têxtil e na construção. Recentemente os fiscais do Ministério Público do Trabalho encontraram pessoas em situação degradante em confecções que fornecem para grandes lojas, como Zara e Renner.
Por causa disso, diversas organizações, públicas e privadas, fazem campanhas com o objetivo de alertar para o problema.
Outras partes do mundo também convivem com o trabalho degradante. O movimento Fashion Revolution, que diz estar presente em 71 países, tem o objetivo de conscientizar para o custo real das roupas comercializadas.
Em campanha do grupo que viralizou na internet, uma máquina vendia camisetas a 2 euros. Antes de poder comprar, porém, as pessoas viam as condições em que as roupas eram produzidas.
Ao saber das condições, as pessoas preferiram doar o dinheiro, em vez de comprar a camiseta.
Outras partes do mundo também convivem com o trabalho degradante. O movimento Fashion Revolution, que diz estar presente em 71 países, tem o objetivo de conscientizar para o custo real das roupas comercializadas.
Em campanha do grupo que viralizou na internet, uma máquina vendia camisetas a 2 euros. Antes de poder comprar, porém, as pessoas viam as condições em que as roupas eram produzidas.
Ao saber das condições, as pessoas preferiram doar o dinheiro, em vez de comprar a camiseta.
Em 2013, o Ministério do Trabalho também alertou para o fato de que muitos produtos do nosso cotidiano podem ter sido feitos com trabalho escravo.
Fonte: UOL